sábado, 25 de abril de 2009

"Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra de Deus."


Um freqüentador de igreja escreveu para o editor de um jornal e declarou que não faz sentido ir aos cultos todos os domingos.

"Eu tenho ido à igreja por 30 anos e durante este tempo devo ter ouvido uns 3.000 sermões. Mas, por minha vida, com exceção de um ou outro, eu não consigo lembrar da maiora deles... Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os pastores também estão desperdiçando o tempo deles".

Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna "Cartas ao Editor", para alegria do editor chefe do jornal, que recebeu diversas cartas, das quais, ele decidiu publicar esta resposta de um outro leitor:

"Eu estou casado há mais de 30 anos. Durante este tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 3.000 refeições. Mas, por minha vida, com exceção de uma ou outra, eu não consigo me lembrar da maioria delas, mas de uma coisa eu sei, todas elas me nutriram e me deram a força que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado estas refeições, eu e nossos filhos estaríamos desnutridos ou mortos. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar minha alma e de minha família, estaríamos hoje em terríveis condições espirituais".

ver no link deste blog outras ilustrações.

A Igreja como Negócio.





Desde a última quarta-feira, o telejornal SBT Brasil está apresentando uma série de reportagens intitulada: “Fé sob medida”. A matéria foi aberta com a seguinte premissa (não inferida, mas afirmada pelo apresentador): “Uma das atividades mais lucrativas do país nos últimos anos é abrir uma igreja”. Com a proliferação de “ministérios” que surgem aos borbotões, este é um dos assuntos mais urgentes para se debater. Mesmo porque, do cristianismo, o segmento evangélico é o que mais dá margem para grandes “furos jornalísticos”. Se se quiser delimitar ainda mais o fenômeno a ser pesquisado, é preciso afirmar que dentre os evangélicos, o neopentecostalismo — mesmo não sendo o único, é bom que se diga — é o grande campeão e responsável pela suspeição que paira sobre o segmento (aliás, todas as igrejas mostradas até ontem, sem exceção, eram neopentecostais).




Não sou a palmatória do mundo para julgar a “boa vontade” ou a “boa intenção” com que as pessoas buscam estes grupos religiosos (quanto aos líderes acredito que a motivação não seja nada ingênua), mas diante de meu inevitável envolvimento (ora, sou cristão e pastor pentecostal), é meu direito — e dever — refletir sobre o assunto e apresentar algumas ponderações.

Generalização e influência no imaginário coletivo

Como não acredito na hipótese positivista da neutralidade ideológica (até mesmo de minha parte), e ciente da verdade que disse Millôr Fernandes ─ “A opinião pública é o que a mídia publica” ─, arrisco-me a fazer uma leitura acerca das reais intenções da série de reportagens.




Primeiramente, como parte do movimento evangélico (por sua origem histórica, gosto mais da expressão “evangelical”, mas como é muito pouco difundida, vou utilizar o título mais comum), teço algumas críticas ao nosso sistema, mas não sofro da síndrome de Elias — acreditando que sou o único que não se conforma com o quadro atual do segmento evangélico —, achando-me “guardião solitário” das verdades escriturísticas, pois sei que existem muito mais que sete mil anônimos que não se conformam com o evangelho da acomodação ou das facilidades que hoje se prega e, são estes que fazem, de fato, a obra de Deus. Acontece que as críticas que faço (é bom lembrar que “crítica” não deve ser confundida com a postura ranzinza de alguns ou com o mau costume de difamar e/ou falar mal de outros), têm a intenção de fazer-me repensar o cristianismo e descobrir meios de manter-me na direção correta. A série de reportagens também identifica as incoerências e ambigüidades dos evangélicos, mas não posso ser tão incauto e cair no simplismo de que o seu objetivo seja bom. Em outras palavras, o propósito da matéria não se confunde com o meu. Muitos caem na besteira de acreditar que o cristianismo está tão degradante que até mesmo a mídia está sendo “usada por Deus” para bradar contra ele. Na verdade, reportagens deste tipo são um verdadeiro “cavalo de Tróia” que, valendo-se da vulnerabilidade do movimento evangélico, valem-se desses desvios para impingir sobre todo líder cristão a pecha de “aproveitador” da boa fé das pessoas.




Em segundo lugar, é bom não esquecer que toda espécie de generalização é estúpida. O que dizer de pastores que se desdobram e dividem o seu tempo entre liderar uma igreja no período noturno e finais de semana, tendo que trabalhar durante o dia para sustentar sua família? Sem ganhar um único centavo dedicam suas vidas à pregação do evangelho. Mesmo sendo ministros leigos, como bons comissionados, insistem em realizar o trabalho evangelístico, proporcionando uma série de benefícios que refletem-se até mesmo na desintoxicação da sociedade. A reportagem não se propõe a mostrar exemplos de altruísmo, mas procura influenciar a opinião pública, nivelando por baixo, todos os evangélicos.




Em terceiro lugar, é bom não esquecer que eles jamais procuram um líder que saiba realmente responder pelo movimento evangélico, mas indagam pessoas que dão respostas rasas e sem nenhuma profundidade teológica. Um exemplo foi quando o repórter indagou um líder, questionando o motivo da abertura de tantas igrejas. O pastor, de maneira acrítica, respondeu: “O crescimento do bem tende a ser proporcional ao aumento do mal”. Estes são os que acreditam que existem dois deuses (um do bem e outro do mal) competindo entre si. No entanto, todos sabemos que o Diabo é um anjo caído, uma criatura de Deus, não podendo sequer pensar em competir com o Eterno. Sem falar também que a simples abertura de igrejas não significa, em última análise, melhoramento social e avanço do bem.




Em quarto e último lugar, os repórteres sempre buscam o parecer de um sociólogo, psicólogo, ou qualquer outro cético (isto não significa neutro, mas inclinado a criticar tudo o que diz respeito a religião), no intuito de execrar o cristianismo. Se acaso eles procurassem um líder cristão sério, ele concordaria que muitas manifestações religiosas nada têm de Deus; que a religião sempre foi um dos expedientes utilizado como forma de dominação (e acerca deste tipo de "religião" concordo com a definição de Marx); que a função das igrejas não é proporcionar uma vida nababesca aos seus líderes em detrimento dos fiéis que doam tudo que possuem esperando receber de Deus a mesma condição social; que as pessoas não podem ser vistas como “nichos” mercadológicos ou um mercado alternativo oportunizando a abertura de igrejas ao sabor de determinados grupos sociais simplesmente para atender a “demanda”; e finalmente, que neste caso, em particular, não se pode avaliar o todo por uma parte ou vice-versa. Porque isto é estupidez, desonestidade, absurdo e jornalismo antiético.
http://marketingparaescoladominical.blogspot.com/2009/04/igreja-como-negocio.html

domingo, 12 de abril de 2009

O Campo de Abacaxis


(Esta é uma história verídica.)
A história do campo de abacaxis aconteceu na Nova Guiné. Ela durou sete anos. É uma ilustração profunda de um princípio bíblico básico aplicado.
Ao ler este relato original, você descobrirá que ele é um exemplo clássico do tipo de lutas que cada um de nós enfrenta, até que aprenda a aplicar o princípio de renúncia aos direitos pessoais.
Minha família e eu trabalhamos com pessoas bem no meio da selva. Um dia, resolvi levar para aquela região alguns abacaxis. O povo já tinha ouvido falar de abacaxis. Alguns já os haviam provado, mas não tinham meios de consegui-los.
Busquei, então, mais de cem mudas de uma outra missão. Contratei um homem da aldeia e ele plantou todas as mudas. Eu o paguei pelo serviço prestado (com sal e diversas outras coisas de que necessitava) e durante dias ele trabalhou. Precisei ter muita paciência até que as pequenas mudas de abacaxi se tornassem arbustos grandes e produzissem as frutas. Demorou uns três anos.
Lá, no meio da selva, você às vezes tem saudade de comer frutas. Não é fácil conseguir frutas e verduras frescas. Finalmente, no terceiro ano, pudemos ver surgir abacaxis que davam "água na boca", e só estávamos esperando o Natal chegar, porque é nesta época que eles ficam maduros.
No dia de Natal, minha esposa e eu saímos ansiosos para ver se algum abacaxi já estava pronto para ser tirado do pé, mas tivemos uma surpresa desagradável após a outra. Não conseguimos colher nem um só abacaxi. Os nativos haviam roubado todos! Eles os roubavam antes de ficarem maduros. É costume de eles roubar as frutas antes que amadureçam e assim o dono não as possa colher.
E aqui estou eu, um missionário, ficando com raiva dessas pessoas. Missionários não devem ficar com raiva, vocês todos sabem disso, mas eu fiquei e disse a eles: -Rapazes, eu esperei três anos por esses abacaxis. Não consegui colher um único deles. Agora outros estão amadurecendo e, se desaparecer mais um só destes abacaxis, fecharei a minha clínica.
Minha esposa dirigia a clínica. Ela dava gratuitamente todos os remédios àquela gente. Eles não pagavam nada! Nós estávamos nos desgastando tentando ajudá-los, cuidando de seus doentes e salvando as vidas de suas crianças. Os abacaxis ficaram maduros e, um por um, foram todos roubados! Então achei que deveria me defender deles.
Eu simplesmente não podia deixar que fizessem comigo o que queriam... Mas a verdadeira razão não era essa. Eu era uma pessoa muito egoísta que queria comer abacaxis. Fechei a clínica. As crianças começaram a adoecer porque a vida era bastante difícil naquela região
Vinham até nós pessoas com gripe, tossindo, pedindo remédio e nós dizíamos: - Não! “Lembrem-se que vocês roubaram nossos abacaxis”.
- Não fui eu! - eles respondiam - foram os outros que fizeram isso. E continuavam tossindo e pedindo.
Não conseguimos manter mais a nossa posição; reabrimos a clínica. Abrimos a clínica e eles continuaram roubando nossos abacaxis. Fiquei novamente louco raiva e resolvi fechar o armazém. No armazém eles compravam fósforos, sal, anzóis, etc. Antes eles não tinham essas coisas, por isso não iriam morrer sem elas, pensei.
Comuniquei minha decisão: - Vou fechar o armazém, vocês roubaram mais abacaxis.
Fechamos o armazém e eles começaram a resmungar:
- Vamos nos mudar daqui porque não temos mais sal. Se não há mais armazém, não há vantagem para ficarmos aqui com esse homem. Podemos voltar para nossas casas na selva - e se mudaram para a selva.
E ali estava eu, sentado, comendo abacaxis, mas sem pessoas na aldeia, sem ministério, sem condições de aprender a língua para traduzir a Bíblia para eles.
Falei com minha esposa: - Podemos comer abacaxis nos Estados Unidos, se é só o que temos para fazer aqui.
Um dos nativos passou por ali, e eu lhe pedi para avisar que, na segunda-feira, abriria novamente o armazém. Pensei e pensei em como resolver o caso dos abacaxis...
- Meu Deus! Deve haver um jeito. O que posso fazer?
Chegou o tempo de minha licença e eu aproveitei para ir a um Curso Intensivo para Jovens. Lá ouvi que deveríamos entregar tudo a Deus.
A Bíblia diz que, se você der você terá; se quiser guardar para si, perderá tudo.
- Dê todas as suas coisas a Deus e Ele zelará para que você tenha o suficiente. Este é um princípio básico. Pensei o seguinte: amigo, você não tem nada a perder. Vou entregar o caso dos abacaxis a Deus...
Eu sabia que não seria fácil fazer esse sacrifício! Sacrificar significa entregar gratuitamente algo de que você gosta muito, mas eu decidi dar a plantação de abacaxis a Deus e ver o que Ele faria. Assim, saí para plantação, à noite, e orei
- Pai, o Senhor está vendo estes pés de abacaxis? Eu lutei muito para colher alguns. Discuti com os nativos, exigi meus direitos. Fiz tudo errado, estou compreendendo agora. Reconheço o meu erro, e quero entregar tudo ao Senhor. De agora em diante, se o Senhor quiser me deixar comer algum abacaxi, eu aceito; caso contrário, tudo bem, não tem problemaAssim, eu dei os abacaxis a Deus e os nativos continuaram roubando as frutas como de costume. Pensei com meus botões: - Deus não pôde controlá-los.
Então, um dia, eles vieram falar comigo: - Tu-uan (que significa estrangeiro) o senhor se tornou cristão, não é verdade?
Eu estava pronto para dizer: - Escute aqui, eu sou cristão há vinte anos! - mas, em vez disso, eu perguntei: - Por que vocês estão perguntando isso?
- Porque o senhor não fica mais com raiva quando roubamos seus abacaxis, eles responderam.
Isso me abriu os olhos. Eu finalmente estava vivendo o que estivera pregando a eles. Eu lhes tinha dito que amassem uns aos outros, que fossem gentis, mas sempre exigia os meus direitos e eles sabiam disso
Depois de algum tempo alguém perguntou: Por que o senhor não fica mais com raiva?
- “Eu passei a plantação adiante”, respondi, ela não pertence mais a mim, por isso vocês não estão mais roubando os meus abacaxis e eu não tenho motivos para ficar com raiva.
Um deles, arriscando, perguntou: - “Para quem o senhor deu a plantação?”Então eu disse: - “Dei a plantação para Deus”.
- Para Deus? - exclamaram todos. Ele não tem abacaxis onde mora!?
- Eu não sei se ele tem ou não abacaxis onde mora, respondi. Eu simplesmente lhe dei os meus abacaxis.
Eles voltaram para a aldeia e disseram para todos: - Vocês sabem de quem estamos roubando os abacaxis? Tu-uam os deu a Deus .
Começaram a pensar sobre o assunto e combinaram entre eles: - Se os abacaxis são de Deus, agora não devemos mais roubá-los.
Eles tinham medo de Deus e os abacaxis novamente começaram a amadurecer.
Os nativos vieram para me avisar: - Tu-uan, seus abacaxis estão maduros.
- Não são meus, eles pertencem a Deus - respondi.
- É melhor o senhor comer, pois senão eles vão apodrecer.
Então colhi alguns, e deixei também uns para os nativos. Quando me sentei à mesa com minha família para comê-los, eu orei: - Senhor, estamos comendo Seus abacaxis, muito obrigado por me dar alguns. Durante todos os anos em que estive com os nativos, eles estiveram me observando e prestando atenção às minhas palavras.
Eles viam que as duas coisas não combinavam. E, quando eu comecei a mudar, eles também mudaram. Em pouco tempo, muitos se tornaram cristãos.
O princípio da entrega a Deus estava funcionando realmente. Eu quase não acreditei...
“E mais tarde, passei a entregar outras coisas para Deus”.
O Senhor te abençoe e te guarde!
O Senhor te mostre a sua face e conceda-te sua graça!
O Senhor volva o seu rosto para ti e te dê a paz!
(Números 6,24-26)

O Concerto do grande Mestre...




Desejando encorajar o progresso de seu jovem filho ao piano, uma mãe levou seu pequeno filho a um concerto de Paderewski.
Depois de sentarem, a mãe viu uma amiga na platéia e foi até ela para saudá-la.
Tendo a oportunidade para explorar as maravilhas do teatro, o pequeno menino se levantou e eventualmente suas explorações o levaram a uma porta onde estava escrito
" PROÍBIDA A ENTRADA ".

Quando as luzes abaixaram e o concerto estava prestes a começar, a mãe retornou ao seu lugar e descobriu que seu filho não estava lá.
De repente,
as cortinas se abriram e as luzes caíram sobre um impressionante piano Steinway no cento do palco.
Horrorizada, a mãe viu seu filho sentado ao teclado, inocentemente catando as notas de " Cai, cai, balão ".
aquele momento, o grande mestre de piano fez sua entrada, rapidamente foi ao piano, e sussurrou no ouvido do menino:
- " Não pare, continue tocando
Então, debruçando, Paderewski estendeu sua mão esquerda e começou a preencher a parte do baixo.
Logo, colocou sua mão direita ao redor do menino e acrescentou um belo acompanhamento de melodia. Juntos, o velho mestre e o jovem noviço transformaram uma situação embaraçosa em uma experiência maravilhosamente criativa.
O público ficou perplexo . . .
É assim que as coisas são com Deus.
O que podemos conseguir por conta própria mal vale mencionar.
Fazemos o melhor possível, mas os resultados não são exatamente como uma música graciosamente fluida. Mas, com as mãos do Mestre, as obras de nossas vidas verdadeiramente podem ser lindas.
Na próxima vez que você se determinar a realizar grandes feitos, ouça atentamente.
Você pode ouvir a voz do Mestre, sussurrando em seu ouvido :
- " Não pare, continue tocando ".
Sinta seus braços amorosos ao seu redor.
Saiba que suas fortes mãos estão tocando o concerto de sua vida.
Lembre-se, Deus não chama aqueles que são equipados.
Ele equipa aqueles que são chamados. E Ele sempre estará lá para amar e guiar você a grandes coisas

sábado, 4 de abril de 2009

Ele foi ferido.


Um homem andava tão profundamente perturbado com os seus pecados que, certa noite, teve um sonho em que via Jesus sendo brutalmente chicoteado por um soldado.

A cada golpe cruel que atingia as costas de Cristo, ele podia ver com muita nitidez as novas e terríveis marcas que se somavam às anteriores.

Não podendo mais suportar a cena, agarrou o soldado por trás, tentando impedir que ele baixasse o braço para aplicar o próximo acoite.

Neste momento o soldado virou-se para e, para seu espanto, o rosto que ele viu era o seu próprio rosto.

Ele foi ferido pelas nossas transgressões
e moído pelas nossas iniqüidades;
o castigo que nos traz a paz
estava sobre Ele,
e pelas Suas pisaduras fomos sarados.
Isaías 53.5


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