quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Líderes são como irmãos mais velhos.




Eu me lembro da primeira vez que andei de ônibus sozinho. Acho que tinha uns 9 para 10 anos. Meus pais sempre me levavam para a escola de carro, mas desta vez seria por minha conta. Para piorar, ainda tinha que levar o meu irmão mais novo.

Chegamos no ponto por volta das 7 da manhã. Era a hora do rush e os ônibus passavam lotados. Estava muito aflito, com medo mesmo. Mas como não tinha outro jeito, fiz sinal e entramos no ônibus. Pelo menos conseguimos arrumar lugares lá no fundo.

Eu me lembro que olhava para meu irmão e via que ele não estava nem aí, só curtia a viagem. Tudo era novo e divertido, mesmo em um ônibus cada vez mais apinhado de gente. A preocupação naquele momento era toda minha (tanto é verdade, que hoje meu irmão mal se lembra daquela primeira viagem de ônibus).

Eu olhava a todo instante pela janela para não perder o ponto de descida. Pensei: como o ônibus está lotado, assim que o ponto surgir à distância, vamos atravessar o aglomerado de pessoas para dar tempo de chegar lá na frente. Tão logo apareceu o ponto adiante, virei-me para meu irmão e disse: vem comigo, vamos indo.

Fui atravessando o corredor, pedindo licença, segurando nos apoios e às vezes nos braços das pessoas... até alcançar a porta de saída. O ponto de descida havia chegado e pedi ao motorista para ficar ali. O ônibus parou e, ao tempo em que descia pelas escadas, olhei para trás, mas não vi o meu irmão. Cadê ele?

Fiquei desesperado. Pedi ao motorista para esperar um pouquinho. Olhava para as pessoas e estas pareciam que queriam me engolir vivo, impacientes, com a pressa de ir ao trabalho, e eu as estava atrasando. Espera mais um pouco, motorista!

Finalmnte meu irmãozinho apareceu, com aquela cara de bobo alegre. Eu o puxei pelo braço e descemos do ônibus. Lembro que briguei muito, gesticulei, reclamei por ele não ter vindo atrás de mim. Eu sentia peso de responsabilidade e ao mesmo tempo alivio por termos chegado em segurança.

Sabe qual foi a resposta que ele me deu? Eu fiquei lá, olhando pela janela...

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Há muitas semelhanças entre a história acima e a liderança. Tenho descoberto que o relacionamento entre líderes e liderados é como de irmãos mais velhos e mais novos.

Por meio de Cristo, fomos feitos irmãos, filhos de Deus. Como diz o refrão de Semelhantes a Jesus, música de Fernandinho (Abundante Chuva):

Somos uma família
De muitos filhos
Semelhantes a Jesus
Para a glória de Deus


Deus é o Pai que nos tem delegado as responsabilidades de Seu Reino, seja na igreja, seja em nossa vida individual. Todos estamos indo para o mesmo lugar, com um mesmo objetivo, mas temos posições diferentes que devemos respeitar e honrar.

Quando falamos de mais velho ou mais novo, obviamente não nos referimos à idade temporal. Isso diz respeito a maturidade espiritual e a soberania do Pai. Todos estamos sob a liderança de alguém no Reino de Deus, mas alguns de nós não estão liderando. Se esse é o seu caso: 1) você é muito novo na fé, ou 2) você está se esquivando (fugindo mesmo!) da ordem de Jesus: ir, fazer discípulos, batizar e ensinar (leia Mateus 28.19-20). Obedecer a esta ordem implica em cuidar (liderar). Discipular é conduzir (liderar) o novo na fé ao crescimento espiritual em Cristo.

A Bíblia diz que cada filho de Deus tem pelo menos o ministério da reconciliação (veja 2 Coríntios 5.17-19). Sendo assim, o Reino de Deus é formado de filhos-líderes-servos. Se você é filho de Deus, salvo por meio de Jesus, e não está liderando, saia de seu esconderijo! Levante-se! Você é igreja. Você foi convocado para cuidar de vidas e desempenhar o seu papel no Reino.

Para os líderes em atividade, uma palavra do Pai: Você é como um irmão mais velho para os seus liderados. Seja exemplo. Cuide deles. Desempenhe o seu papel com responsabilidade e coragem diante das circunstâncias.

É possível traçarmos um paralelo entre tipos de liderança e a vida de alguns irmãos mais velhos na Bíblia:

Caim, irmão mais velho de Abel (Gênesis 4.1-9) - Abel alegrou o coração de Deus com a sua oferta. Caim poderia aprender com a postura de seu irmão, porém, ao invés de fazer uma auto-avaliação e de se arrepender de suas más intenções, acabou matando o seu irmão. O líder precisa ser sensível e aprender com os seus erros, observar os acertos de seus liderados e crescer com eles. Do contrário, são grandes as chances de matar o crescimento de seus liderados e de si mesmo.

Rúben, irmão mais velho de José (Gênesis 37.29) - Por que Rúben não tomou atitude diferente de lançar José na cova? Onde estava ele quando seus irmãos venderam José aos ismaelitas? Conflitos existem em qualquer grupo e o líder precisa estar atento e ter discernimento do certo e do errado. Toda equipe precisa ser cuidada de perto pelo líder. Ainda que não seja possível estar presente o tempo todo, o líder deve se manter informado do que está acontecendo, sem se omitir, mas agir com sabedoria nos momentos de crise.

Eliabe, irmão mais velho de Davi (1 Samuel 16.6-7) - A aparência e a grande estatura de Eliabe quase convenceram o profeta Samuel, mas Deus logo disse que vê o interior. Muitos se escondem em uma capa de santidade, em uma aura de "ô glóóóória", mas o coração está imundo aos olhos de Deus, os sentimentos estão quebrados, a mente está confusa. Santidade não tem a ver com o que você diz, nem com o exterior, mas com atitudes, que revelam o que há no seu interior. O líder precisa guardar o seu coração.

O irmão mais velho do filho pródigo (Lucas 15.11-32) - Tinha tudo na casa do pai à sua disposição, mas ficou indignado com a festa feita ao irmão pródigo. Esta é para um grupo de líderes: todos podemos falhar - e muitas vezes! Por que não receber calorosamente um líder consciente de suas falhas, disposto a se consertar e a dar a volta por cima? Por que ter ciúmes se um outro líder que falhou está recebendo mais atenção e cuidado do que você, que está firme no trabalho há mais tempo? Lembre-se: a vida é feita de momentos, amanhã pode ser você quem precisará de uma festa. Continue firme, fazendo o seu trabalho com fidelidade, aproveitando tudo o que há disponível para você e certamente a recompensa virá.

JESUS é o nosso irmão mais velho. Ele é disparado nosso maior exemplo de liderança. Preciso dizer alguma coisa mais?

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Esta reflexão é um chamado à igreja. Há muitos líderes em potencial que estão escondidos, feridos. Deus está te chamando para se levantar hoje. Chegou a sua hora de despertar e servir! Há muitos que já estão liderando, mas permanecem insensíveis, paralizados em sua arrogância, infelizes com o crescimento dos mais novos, ausentes e omissos, ou vivendo uma "santa" hipocrisia. O que você tem sido?

Estamos à caminho de um grande avivamento. Os mais novos precisam de você para que não percam o ponto e deixem de chegar ao lugar de Deus para cada um de nós. Deus irá usar os seus filhos-líderes-servos que buscam a excelência em seus ministérios.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Flordelis- Basta uma palavra para mudar





No início dos anos 90, o tráfico de drogas já se mostrava presente no Rio de Janeiro, aliciando menores. Neste contexto de guerra urbana surge Flordelis, professora pública criada na favela do Jacarezinho, Rio de Janeiro, e que nas madrugadas de sexta-feira andava sozinha pela favela procurando crianças e adolescentes para entender o motivo de terem optado pelo caminho das drogas e do crime.

Em uma madrugada depois do carnaval de 1994, houve Central do Brasil uma chacina provocada por um grupo de extermínio, contratados para assassinar meninos de rua. Naquela noite, houve crianças mortas e as outras 37 que escaparam resolveram pedir ajuda para esta tal FlordeLis. Nesta época a professora já morava com cinco adolescentes que tinham desistido do mundo do tráfico. Mas o que ela poderia fazer com outros tantos meninos e meninas que a imploravam por um novo lar? Flor não pensou duas vezes, acolhendo-os de uma só vez em sua casa.

Após 15 anos, muitas histórias surpreendentes marcaram a trajetória desta mulher, algumas delas presentes no filme "Flordelis - basta uma palavra para mudar". Entre elas, algumas se destacam como quando achou uma de suas atuais filhas ainda recém-nascida abandonada no lixo da Central do Brasil. Ela a encontrou levada pela mãe biológica da menina que, arrependida, procurou Flor para contar que havia abandonado o bebê.

Outros momentos importantes são contados pela voz das crianças. Seus depoimentos são narrados por atores conhecidos do público que incorporam esses personagens reais e suas histórias. Entre eles, a época em que Flor foi perseguida pela polícia por não ter autorização legal da guarda das crianças, a ajuda recebida do sociólogo Herbert de Souza (Betinho), a festejada adoção legal autorizada pelo juiz Ciro Darlan, as ameaças de morte e o filho ex-gerente do tráfico que se regenerou e atualmente conclui a faculdade de Direito.

Para ter sua vida mostrada nas telas de cinema, Flordelis contou com a ajuda de pessoas que se comoveram com sua história de superação, entre elas Marco Antônio Ferraz, até então editor de moda e que assina pela primeira vez a direção de um filme ao lado do novo cineasta Anderson Corrêa. Ferraz foi o responsável por divulgar o projeto entre atores e apresentadores que fizeram questão de integrar o elenco do longa-metragem.

Entre eles, nada menos que Reynaldo Gianecchini, Letícia Sabatella, Deborah Secco, Fernanda Machado, Letícia Spiller, Cauã Reimond, Aline Moraes, Fernanda Lima, Rodrigo Hilbert, Ana Furtado, Erik Marmo, Guilherme Berenguer, Pedro Neschling, Sergio Marone, Thiago Rodrigues, Bruna Marquezine, Caroline Oliveira, Cris Vianna, Graziela Schmitt, Isabel Fillardis e Júlia Mattos.

Atualmente Flordelis tem 50 filhos (quatro deles biológicos) de 2 a 34 anos, sendo que 44 deles ainda morando com ela. A família vive em uma casa de nove cômodos em Niterói alugada e mantida através de doações. Apesar de poucos recursos financeiros a ex-professora continua ajudando crianças através do instituto que leva seu nome. O objetivo do longa-metragem é a compra de uma casa para a Flordelis e seus filhos até então alugada e mantida através de doações. Posteriormente, a verba será destinada ao Instituto Flordelis de Apoio ao Menor (IFAM) através de cursos profissionalizantes, reabilitação de crianças e jovens drogados e de menores abusados sexualmente.

"Somos amigas, fico boba de ver como as crianças já cresceram", comenta Fernanda Lima. "O trabalho deles é lindo e muito verdadeiro. Sempre que ela precisar de mim estarei pronto para ajudá-la", acrescenta Reynaldo Gianecchini.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Você ficaria de pé?




















Esta é uma história verdadeira que aconteceu há alguns anos, na
Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos.

Havia um professor de filosofia que era um ateu convicto.

Sempre sua meta principal era tomar um semestre inteiro para provar
que DEUS não existe.

Os estudantes sempre tinham medo de argüi-lo por causa da sua lógica impecável.

Por 20 anos ensinou e mostrou que jamais haveria alguém que ousasse
contrariá-lo, embora, às vezes surgisse alguém que o tentasse, nunca o
venciam.

No final de todo semestre, no último dia, fazia a mesma pergunta à sua
classe de 300 alunos:

- Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique de pé!

Em 20 anos ninguém ousou levantar-se.

Sabiam o que o professor faria em seguida. Diria : - Porque qualquer
um que acredita em Deus é um tolo! Se Deus existe impediria que este
giz caísse ao chão e se quebrasse.

Esta simples questão provaria que Ele existe, mas, não pode fazer isso!
E todos os anos soltava o giz, que caia ao chão partindo-se em pedaços.

E todos os estudantes apenas ficavam quietos, vendo a DEMONSTRAÇÃO.

A maioria dos alunos pensavam que Deus poderia não existir.
Certamente, havia alguns cristãos mas, todos tiveram muito medo de
ficar de pé.

Bem..... há alguns anos chegou a vez de um jovem cristão que tinha
ouvido sobre a fama daquele professor. O jovem estava com medo, mas,
por 3 meses daquele semestre orou todas as manhãs, pedindo que tivesse
coragem de se levantar, não importando o que o professor dissesse ou o
que a classe pensasse.. Nada do que dissessem abalaria sua fé...
ao menos era seu desejo.

Finalmente o dia chegou. O professor disse:

- Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique de pé!
O professor e os 300 alunos viram, atônitos, o rapaz levantar-se no
fundo da sala.

O professor gritou:
- Você é um TOLO!!! Se Deus existe impedirá que este giz caia ao chão
e se quebre!
E começou a erguer o braço, quando o giz escorregou entre seus dedos,
deslizou pela camisa, por uma das pernas da calça, correu sobre o
sapato e ao tocar no chão simplesmente rolou, sem se quebrar.

O queixo do professor caiu enquanto seu olhar, assustado, seguia o giz.
Quando o giz parou de rolar levantou a cabeça.... encarou o jovem e...
saiu apressadamente da sala.
O rapaz caminhou firmemente para a frente de seus colegas e, por meia
hora, compartilhou sua fé em Jesus. Os 300 estudantes ouviram,
silenciosamente, sobre o amor de Deus por todos e sobre seu poder
através de Jesus.
Muitas vezes passamos por situações em que acreditamos que "nosso giz"
vai quebrar, mas Deus, com sua infinita sabedoria e poder faz o
contrário, por isso, você tem duas opões:

1 - Apagar esta mensagem e esquecer a história ou,
2 - Passar a seus amigos, cristãos e não cristãos, dando-lhes a
coragem que precisamos todos os dias ao nos levantarmos.

EU ESTOU DE PÉ!!!
Alguém me acompanha???

(Mensagem recebida da minha amiga Ana Paula.)

domingo, 13 de setembro de 2009

Tente mais uma vez.


Se uma corrente elétrica suficientemente intensa passa por um filamento condutor, as moléculas do filamento vibram, ele se aquece e, num dado instante, chega a brilhar. Esse é o princípio da lâmpada incandescente comum.
A lâmpada elétrica incandescente foi inventada por volta de 1870 e envolveu o trabalho de muitos pesquisadores e inventores. Entre estes se destaca Thomas Edison. Ele e seus assistentes experimentaram mais de 1.600 tipos de materiais, buscando um filamento eficiente e econômico. A sua melhor lâmpada utilizava filamentos de bambu carbonizados.

Quantas vezes desanimamos quando vem as adversidades , e alguns projetos que haviam em nosso coração vão sendo deixados para trás, observando a história de homens e mulheres que venceram e chegaram a realização dos seus sonhos,é impossível não enxergar que a perseverança é uma virtude que todos eles possuíam.

Veja o exemplo de Jeoás neste texto bíblico:
II Reis 13
13 Descansou Jeoás com seus pais, e no seu trono se assentou Jeroboão. Jeoás foi sepultado em Samaria, junto aos reis de Israel.
14 Estando Eliseu padecendo da enfermidade de que havia de morrer, Jeoás, rei de Israel, desceu a visitá-lo, chorou sobre ele e disse: Meu pai, meu pai! Carros de Israel e seus cavaleiros!
15 Então, lhe disse Eliseu: Toma um arco e flechas; ele tomou um arco e flechas.
16 Disse ao rei de Israel: Retesa o arco; e ele o fez. Então, Eliseu pôs as mãos sobre as mãos do rei.
17 E disse: Abre a janela para o oriente; ele a abriu. Disse mais Eliseu: Atira; e ele atirou. Prosseguiu: Flecha da vitória do SENHOR! Flecha da vitória contra os siros! Porque ferirás os siros em Afeca, até os consumir.
18 Disse ainda: Toma as flechas. Ele as tomou. Então, disse ao rei de Israel: Atira contra a terra; ele a feriu três vezes e cessou.
19 Então, o homem de Deus se indignou muito contra ele e disse: Cinco ou seis vezes a deverias ter ferido; então, feririas os siros até os consumir; porém, agora, só três vezes ferirás os siros.


Quanta diferença haveria se este rei fosse mais perseverante.
Portanto não desista de lutar,Deus está contigo, tente mais uma vez.



Ev Ricardo Duarte dos Santos

domingo, 23 de agosto de 2009

O Dinheiro ou a vida?















“Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura...”
Vivemos num tempo em que o capitalismo tem tomado conta das atividades evangélicas. A pregação, o ensino, o louvor, a vocação pastoral, as cruzadas de evangelização, enfim, a maior parte das atividades tem sido influenciadas e até motivadas pelas finanças.

Outrora pregar era uma missão, anunciar Cristo as nações. Porém com o passar do tempo os ministros descobriram que cada pregação poderia se transformar numa fita K7, VHS,CD ou DVD e que cada estudo bíblico poderia se tornar uma apostila , logo uma coletânea de apostilas poderia se tornar um livro.E um bom pregador ou educador cristão poderia até ficar rico.

Para produzir este material haveria um custo, até aí tudo bem, mas a verdade é que eles encontraram um “filão”, um público cativo, sequioso de aprender, desejando uma literatura específica, destinada a sua cultura evangélica, e que está disposto a pagar por isto.

No louvor, cada equipe passou a sonhar em gravar seu CD, o conjunto instrumental quis tornar-se uma banda e agora está ausente nos cultos por causa dos shows.
Os cantores, que se preocupavam em adequar as suas canções a pregação, agora só querem cantar HITS, só sucessos que acompanhem as tendências da música secular. Por que é isso que vende, e é o que está sendo produzido pelas gravadoras.

Os cantores profissionais quase não cultuam mais, porque atendem duas ou três igrejas num mesmo domingo.
Ser pastor agora é estar num dilema:
Quando a igreja assalaria o pastor, este deve ter muito cuidado para não ficar refém de seus membros, afinal não são eles que pagam o seu salário?

Quando o pastor não é assalariado pela igreja, isto lhe dá o direito de pensar primeiro no sustento da sua família,muitos vocacionados estão assoberbados de trabalho, tentando continuar esta dupla jornada. E mais uma vez o capitalismo influenciará o mundo cristão, porque será necessário algum tipo de compensação a este pastor.

As cruzadas evangélicas cada vez mais vão se dirigindo as grandes metrópoles e os lugares mais longínquos ficam abandonados.

A TV tem sido bombardeada com muitos programas evangélicos, mas o que é notável é que é impossível encontrar um desses programas que não peça ofertas para ser mantido no ar.Completamente o oposto dos programas seculares.

È louvável a atitude do povo cristão, vemos cada vez mais pessoas com nível superior, e ocupando lugares de destaque na sociedade,
Mas por outro lado, para se ouvir uma pregação gratuita só mesmo nas praças, nos trens, nas ruas ou no templo. E muitas vezes são pessoas humildes que fazem este trabalho voluntário.

Aliás com a evolução, já deve haver alguém pensando:No templo ouvimos boa pregação, estudos na escola dominical, apresentações de louvor magníficas, orquestras , corais, palestras, ou seja um “pacote” completo,quanto é que se poderia cobrar por isto?

Apesar de tudo, ainda existe uma classe que está na contra-mão destes acontecimentos,são os missionários, ao invés de cobrar e receber pelo seu trabalho e dedicação, eles se gastam pelo evangelho de Cristo, e oferecem a ele o bem mais precioso que possuem, sua própria vida.

Qual será o alvo principal dos ministros do evangelho deste século?

Ganhar dinheiro ou dedicar a sua vida a Deus?

Ev Ricardo Duarte dos Santos

quinta-feira, 23 de julho de 2009

“Sede fervorosos...”




No livro de Isaías encontramos o texto: “os Serafins estavam acima dele...” (Is 6:2)
Eram seres angelicais que voavam ao redor do trono de Deus e clamavam uns para os outros dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos.
Quando pesquisamos a respeito do significado da palavra “Serafim”, descobrimos que ela quer dizer “ardentes”, em outras palavras, fervorosos.
Seu prazer era exaltar incessantemente ao Deus Eterno.
Quanta falta faz nos dias atuais a presença de crentes fervorosos e apaixonados por Deus.
A Bíblia diz que o Senhor está à procura destes tais adoradores. (Jo 4:23)
Adoradores que o exaltem com a voz e o coração.
Pregadores cujo anseio é mostrar Cristo ao mundo, e não simplesmente ganhar popularidade.
Homens e mulheres valentes que aprenderam a vencer batalhas e transpor obstáculos através da oração.
Servos abnegados que, semelhantes a Cristo, estão dispostos a ser “o bom samaritano” na vida de alguém.
Mestres dedicados que procuram gerar discípulos a imagem de Cristo.
É por este motivo que o Apóstolo Paulo diz: ”Sede fervorosos..” (Rm12:11),
Quando estamos cheios do fervor do Espírito Santo agimos verdadeiramente como filhos de Deus, e até o culto no templo é mais envolvente e espiritual.
Veremos os dons do Espírito Santo atuando na igreja para exortar, edificar, consolar. E não sendo utilizados por soberba ou ganância.
E semelhante aos serafins, não conseguiremos nos calar diante da atmosfera espiritual que nos cercará,
Porque Deus habitará em meio aos nossos louvores.

Ev Ricardo Duarte dos Santos

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Amor incondicional



Éramos a única família no restaurante com uma criança.

Eu coloquei Daniel numa cadeira para crianças e notei que todos estavam tranqüilos, comendo e conversando.

De repente, Daniel gritou animado, dizendo: 'Olá, amigo!', batendo na mesa com suas mãozinhas gordas.

Seus olhos estavam bem abertos pela admiração e sua boca mostrava a falta de dentes.

Com muita satisfação, ele ria, se retorcendo.

Eu olhei em Volta e vi a razão de seu contentamento.

Era um homem andrajoso, com um casaco jogado nos ombros,
Sujo, engordurado e rasgado.

Suas calças eram trapos com as costuras abertas até a metade, e seus dedos apareciam através do que foram, um dia, OS sapatos.

Sua camisa estava suja e seu cabelo não havia sido penteado por muito tempo.

Seu nariz tinha tantas veias que parecia um mapa.

Estávamos um pouco longe dele para sentir seu cheiro, mas asseguro que cheirava mal.

Suas mãos começaram a se mexer para saudar.

'Olá, neném. Como está você?', disse o homem a Daniel.

Minha esposa e eu nos olhamos:

'Que faremos?'.

Daniel continuou rindo e respondeu, 'Olá, olá,amigo'.

Todos no restaurante nos olharam e logo se viraram para o mendigo.

O velho sujo estava incomodando nosso lindo filho.

Trouxeram a comida e o homem começou a falar com o nosso filho como um bebê.

Ninguém acreditava que o que o homem estava fazendo era simpático.

Obviamente, ele estava bêbado.

Minha esposa e eu estávamos envergonhados.

Comemos em silêncio; menos Daniel que estava super inquieto e mostrando todo o seu repertório ao desconhecido, a quem conquistava com suas criancices.

Finalmente, terminamos de comer e nos dirigimos à porta.

Minha esposa foi pagar a conta e eu lhe disse que nos encontraríamos no
Estacionamento.

O velho se encontrava muito perto DA porta de saída.

'Deus meu, ajuda-me a sair daqui antes que este louco fale com Daniel', disse orando, enquanto caminhava perto do homem.

Estufei um pouco o peito, tratando de sair sem respirar nem um pouco do AR que ele pudesse estar exalando.

Enquanto eu fazia isto, Daniel se voltou rapidamente na direção onde estava o velho e estendeu seus braços na posição de 'carrega-me'.

Antes que eu pudesse impedir, Daniel se jogou dos meus braços para OS braços do homem.

Rapidamente, o velho fedorento e o menino consumaram sua relação de amor.

Daniel, num ato de total confiança, amor e submissão, recostou sua cabeça no ombro do desconhecido.

O homem fechou OS olhos e pude ver lágrimas correndo por sua face.

Suas velhas e maltratadas mãos, cheias de cicatrizes, dor e trabalho duro,suave, muito suavemente, acariciavam as costas de Daniel.

Nunca dois seres haviam se amado tão profundamente em tão pouco tempo.

Eu me detive, aterrado. O velho homem, com Daniel em seus braços, por um momento abriu seus olhos e olhando diretamente nos meus, me disse com voz forte e segura:

'Cuide deste menino'.

De alguma maneira, com um imenso nó na garganta, eu respondi: 'Assim o farei'.

Ele afastou Daniel de seu peito, lentamente, como se sentisse uma dor.

Peguei meu filho e o velho homem me disse:

'Deus o abençoe, senhor. Você me deu um presente maravilhoso'.

Não pude dizer mais que um entrecortado 'obrigado'.

Com Daniel nos meus braços, caminhei rapidamente até o carro.
Minha esposa perguntava por que eu estava chorando e segurando Daniel tão fortemente, e por que estava dizendo:

'Deus meu, Deus meu, me perdoe'.

Eu acabava de presenciar o amor de Cristo através DA inocência de um pequeno menino que não viu pecado, que não fez nenhum
juízo; um menino que viu uma alma e uns adultos que viram um montão de
Roupa suja.

Eu fui um cristão cego carregando um menino que não o era.

Eu senti que Deus estava me perguntando:

'Estás disposto a dividir seu filho por um momento?', quando Ele
Compartilhou Seu Filho por toda a eternidade.

O velho andrajoso, inconscientemente, me recordou:

Eu asseguro que aquele que não aceite o reino de Deus como um
Menino, não entrará nele.' (Lucas 18:17).

sábado, 20 de junho de 2009

"Lá se vai a moedinha de Jesus."




O pai de Zezinho nunca havia falhado no dízimo. Mas um dia ficou muito doente e não pôde ir à igreja, então chamou se filho e disse: “Zezinho, meu filho, hoje você vai levar meu dízimo para a igreja, apurei CINCO REAIS com a venda dos picolés e estou mandando uma moeda de CINQUENTA CENTAVOS de dízimo. Mas eu também vou te dar outra moeda de CINQUENTA CENTAVOS para você. Então, uma moeda de CINQUENTA CENTAVOS é para você e a outra é para JESUS. Agora, vê se não perde as moedas!”.


O garoto, sem conter sua felicidade por ter ganhado também uma moeda de CINQUENTA CENTAVOS foi cantarolando de alegria levar o dízimo do pai para a igreja, e enquanto andava ia jogando as duas moedas para o alto e logo em seguida as apanhava no ar com as mãos, mas numa dessas jogadas uma das moedas de CINQUENTA CENTAVOS escapou das mãos do menino e acabou caindo dentro de um bueiro, então Zezinho desesperado gritou: “Meu Deus! Lá se vai a moedinha de Jesus” http://blogdosultimos.blogspot.com/2008/07/na-sua-vida-quem-tem-prioridade.html

sábado, 30 de maio de 2009

Livre sou
















Livre sou
Leonardo Gonçalves
Composição: Denison da Luz / Leonardo Gonçalves

Na minha angústia clamei ao Senhor
E Ele ouviu a minha voz, e Ele ouviu a minha voz
Perdido me encontrou, da morte me livrou
Quebrou as barreiras, quebrou as barreiras
Sempre estive preso ao meu prazer e minha dor
Mas hoje eu conheço liberdade no Senhor

Livre sou, livre sou
Só me resta abrir os braços
E desfrutar da esperança que ele deixou
Livre sou, livre sou
Tua palavra é meu escudo e nela permanecerei

Quero te louvar, Senhor
Te adorar aonde for
Quero sempre proclamar o teu poder, louvar
Minha vida entrego a ti
Quero apenas te servir
Pois Tu me libertaste

Quero te louvar, Senhor
Te adorar aonde for (livre sou)
Quero sempre proclamar o teu poder, louvar
Minha vida entrego a ti
Quero apenas te servir

Quero ser livre dos meus preconceitos, livre dos meus erros
Quero ser livre das lembranças que me prendem ao passado
Livre de todo sentimento de culpa, da minha natureza pecaminosa
Do egoísmo que me prende a mim mesmo
Quero ser livre para receber o poder do Espírito em minha vida

Livre sou, livre sou
Só me resta abrir os braços
E desfrutar da esperança que ele deixou
Livre sou, livre sou
Tua palavra é meu escudo e nela permanecerei
(lâmpada para meus pés)
Tua palavra é meu escudo e nela permanecerei
(luz para o meu caminho)
Tua palavra é meu escudo e nela permanecerei

Tua palavra é meu escudo e eu sou livre de mim mesmo
Tua palavra é meu escudo e hoje sou livre

Se você quer cantar com o video do youtube desta página, aproveite também para copiar a letra e a cifra no link.

terça-feira, 12 de maio de 2009

A Bíblia e o Celular


A Bíblia nos fala de um tempo em que não se dava valor algum as Escrituras Sagradas, tal era a displicência espiritual, que a Palavra de Deus estava desaparecida. Neste tempo começou a reinar o rei Josias, que começou uma grande reforma espiritual,em meio a estes acontecimentos, finalmente acharam o Livro de Deus.

Meditando nesta passagem bíblica (II Reis 22:8) é que parei para refletir o quanto damos mais valor a outras coisas e deixamos de lado a Bíblia.

Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?
E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?
E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia?
E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, no escritório...?
E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?
E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?
E se a déssemos de presente às crianças?
E se a usássemos quando viajamos?
E se lançássemos mão dela em caso de emergência?
Mais uma coisa: Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela 'pega' em qualquer lugar. Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim. E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda vida.

'Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto' (Is 55:6)
(retirado e adaptado do site WWW.escoladominical.net )

sábado, 9 de maio de 2009

Sobre a relação de trabalho dos pastores



Entrevista com Valdo Romão
Publicado em 10.01.2008
http://www.institutojetro.com.br/lendoentrevista.asp?t=&a=1097

Muitas dúvidas pairam sobre a relação de trabalho de pastores com suas respectivas igrejas. Há questões legais a serem atentamente observadas, assim como questões bíblicas e morais a serem levadas em conta na forma como a igreja se relaciona com o pastor nesta área e provê o seu sustento financeiro. Nosso entrevistado - o advogado, contabilista e pastor batista Valdo Romão - esclarece questões como direitos e deveres do ministro de confissão religiosa, aposentadoria, salários, benefícios, entre outras.

Valdo Romão é professor de Teologia Sistemática e de Administração Eclesiástica, na Faculdade Teológica Batista de São Paulo; graduado em Liderança pelo Haggai, pós-graduado em Gestão de Organização do Terceiro Setor, pela Mackenzie. É o Diretor Executivo da Convenção Batista do Estado de São Paulo, Diretor-Fundador do Grupo Atlântico – Auditoria e Contabilidade, co-autor do livro Manual do Terceiro Setor e Instituições Religiosas (Editora Atlas).

Legalmente, o pastor é considerado um ministro de confissão religiosa e, portanto, deve ser considerado autônomo. O que isto significa na prática?


Valdo - Tenho a oportunidade de ampliar um pouco mais o entendimento sobre quem pode ser considerado ministro de confissão religiosa. O Ministério do Trabalho define que são ministros de confissão religiosa aqueles que realizam liturgias, celebrações, cultos e ritos, dirigem e administram comunidades, formam pessoas segundo preceitos religiosos das diferentes tradições, orientam pessoas; realizam ação social junto à comunidade; pesquisam a doutrina religiosa; transmitem ensinamentos religiosos; praticam vida contemplativa e meditativa; preservam a tradição, e, para isso, é essencial o exercício contínuo de competências pessoais específicas. São aqueles que desenvolvem suas atividades como consagrados ou leigos, em templos, igrejas, sinagogas, mosteiros, casas de santo e terreiros, aldeias indígenas, casas de culto, etc. Sobre ser considerado autônomo, cabe reparo. Para a previdência social, esta categoria deixou de existir desde a lei 9.876 de 26.11.1999, quando foi extinta a categoria de autônomo, passando a chamar-se contribuinte individual. Durante alguns anos, o ministro de confissão religiosa foi equiparado ao autônomo; mesmo naquela situação, não era considerado autônomo. Na prática, o Ministro de Confissão Religiosa não tem vínculo empregatício, logo, não tem os direitos trabalhistas, não é autônomo; se fosse autônomo, teria um contrato de prestação de serviços, como não é, sobre ele não há lei que lhe assegure qualquer direito. No nosso caso, o pastor vive da dependência de Deus.

Não são poucos os casos de pastores que terminam seus ministérios sem aposentadoria. De quem seria a responsabilidade? Do pastor que não planejou o seu futuro ou da igreja que não cuidou do seu líder?

Valdo - Infelizmente, esta é a realidade. No entanto, a responsabilidade é totalmente do pastor, pois o ministro de confissão religiosa é um segurado obrigatório da Previdência Social, assim define o art. 12 caput, inciso, V, alínea c da lei 8.212/91. Esta providência deve ser tomada pelo pastor, assim como também é de sua responsabilidade declarar sobre que valor deve contribuir para a Previdência. A Instrução Normativa n° 3, de 14.07.05, DOU de 15.07.05, define que a contribuição social previdenciária do ministro de confissão religiosa ou membro de instituto de vida consagrada, de congregação, a partir de 1° de abril de 2003, corresponde a vinte por cento do valor por ele declarado, observados os limites mínimo e máximo do salário de contribuição. Se a igreja quiser ajudá-lo nisso, será mera liberalidade dela.

Sabemos que no âmbito do direito previdenciário, a igreja pode ou não quitar mensalmente as contribuições sociais de seus pastores e ministros. Qual a sua visão sobre este aspecto? As igrejas deveriam se sentir moralmente obrigadas a contribuir, independentemente da vontade do pastor?

Valdo - Já há um grande número de igrejas que assim procedem, especialmente as históricas. No meu ponto de vista, esta medida é salutar. O Ministro se envolve com tantos afazeres, cuida dos membros de sua igreja, ocupa a sua agenda com visitas, preparação de sermões, palestras, dá aconselhamento e quase sempre deixa de cuidar dele mesmo e de sua família, o que no meu ponto de vista é um erro. Estou certo que, se as igrejas cuidassem desse item, estariam contribuindo sobremaneira com o pastor, lhe dando esse benefício.

E a questão da carga horária semanal, 13° salário e férias com 1/3 constitucional? Como o pastor não tem vínculo empregatício, qual a postura que a igreja deve adotar em relação a estes direitos?

Valdo - A jurisprudência, que são as decisões dos nossos tribunais, é generosa para confirmar que o pastor não tem vínculo empregatício com a igreja, e por isso mesmo não se aplica a ele qualquer direito trabalhista, todas as rubricas mencionadas são de natureza trabalhista. Ele exerce um ministério sublime, atende a um chamado Divino, sua lide tem como foco o maior bem que o homem e a mulher possuem, que é a sua alma. Porém, a igreja não deve ser mesquinha, de visão pequena, antes, deve aplicar o que diz a Palavra de Deus: “...a vossa justiça deve exceder à dos escribas e fariseus...” Mateus 5.20. O empregado tem todos os direitos trabalhistas, logo, o pastor deve receber de sua igreja todo o cuidado para que ele tenha esses direitos e outros, por ser recomendação bíblica, como tantas igrejas já têm feito.

Como se deve avaliar quanto um pastor deve ganhar e de quais benefícios deve usufruir?

Valdo - Não temos um padrão definido para esta questão. Tudo depende das condições da igreja, e observado isso, também das necessidades do pastor. O que não podemos deixar de considerar é que os proventos ministeriais devem oferecer dignidade ao obreiro. Ele precisa exercer o seu ministério ocupando-se das tarefas que o seu ofício impõe com toda tranqüilidade, sem que esteja preocupado com o sustento da sua casa, com as suas necessidades materiais, sem ter sua vida de compromissos correndo riscos. Qualquer um de nós não produzirá, se os recursos financeiros terminarem primeiro que o mês. Sem, ainda, considerar que o pastor tem outras atribuições que um cidadão comum não tem, como: ele representa uma comunidade, não pode expor-se a essa comunidade, por exemplo, vestindo-se de qualquer maneira; não deve depender dos serviços estatais, como saúde, deve ter um plano de saúde familiar; ele precisa ter uma biblioteca, sempre atualizada, para que lhe sirva de ferramenta para a preparação dos seus sermões; é aconselhável que a igreja crie um fundo, equiparado ao FGTS, algumas igrejas já criaram o chamado FAM (Fundo de Assistência Ministerial), e mensalmente depositam o equivalente a 8% dos Proventos Ministeriais. Enfim, considerando a sua peculiaridade, a igreja deve prove-lo de benefícios que atendam estas necessidades.

E quanto à demissão ou afastamento do cargo de pastor? Se houvesse vínculo empregatício, haveria o recebimento de FGTS e pagamento de multa de 40%, mas, como não há vínculo, o pastor teria direito a alguma indenização?

Valdo - Todas as vezes que o pastor recebe o convite de uma nova igreja, sempre devem ser definidas as condições desse convite. É nessa hora que pastor e igreja discutem quanto a igreja pode lhe oferecer para o seu sustento, quais os benefícios que a igreja pode lhe dar e quais os que ele necessita, como: gratificação natalina, período de descanso anual, 1/3 sobre os proventos para esse período, plano de saúde familiar, verba de representação para participação em reuniões denominacionais ou outras, despesas com combustível, etc. As questões precisam ser definidas antes que haja o início das atividades ministeriais na nova igreja. É nesse momento que poderá ser perfeitamente colocada a questão do FAM, a que já me referi como um beneficio, que deve ter regras claras para que o pastor recorra a ele. Por exemplo, somente deve ser movimentado em caso de compra de casa própria, em caso de doença grave, em caso de aposentadoria, e, é claro, como pertence ao pastor, em caso de sua saída da igreja. Isso definido pela igreja e por ele, devidamente registrado em ata, comprometerá moralmente a igreja e assegurará ao pastor os direitos que a lei não lhe dá.

Apesar de todas as questões legais que envolvem o vínculo do pastor com a igreja, que tipo de orientação ou conselho você daria para os nossos leitores no sentido de dar ao seu pastor um tratamento ético, justo e digno, que vá além daquilo que é somente obrigatório de lei, mas também gracioso diante de Deus?

Valdo - Eu faria uma observação aos pastores. Quem tem como dever de ofício ensinar a Bíblia são eles. Eles são os operários dela, logo, é de responsabilidade deles tratar com a igreja dos temas oferecidos pela Palavra de Deus. É a Bíblia que ensina sobre justiça, dignidade, ética. É a Bíblia que trata das relações humanas, é ela que deve ser seguida e o pastor não pode deixar de ver que ele também é o destinatário dos ensinos bíblicos. A igreja aprenderá a partir da vida do pastor. Como ele trata os seus membros? É cuidadoso, é zeloso, é justo, é digno? Como ele trata os funcionários da igreja? Trata com descaso? Quer obter vantagens deles? Não os reconhece? Ele aplica a Bíblia a sua vida? Reconhece o esforço da sua igreja? Tudo isso, visto na vida do pastor, servirá como ensino para a vida dos membros de sua igreja. A dignidade virá para ele na medida em que tratar os outros também com dignidade. É só ensinar a Bíblia a sua igreja e viver os ensinos da Bíblia, que os membros de sua igreja saberão tratá-lo dignamente. Caso ele assim não proceda, isso não justifica que os membros da igreja não atendam aos princípios bíblicos.

http://www.institutojetro.com.br/lendoentrevista.asp?t=&a=1097

sábado, 25 de abril de 2009

"Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra de Deus."


Um freqüentador de igreja escreveu para o editor de um jornal e declarou que não faz sentido ir aos cultos todos os domingos.

"Eu tenho ido à igreja por 30 anos e durante este tempo devo ter ouvido uns 3.000 sermões. Mas, por minha vida, com exceção de um ou outro, eu não consigo lembrar da maiora deles... Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os pastores também estão desperdiçando o tempo deles".

Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna "Cartas ao Editor", para alegria do editor chefe do jornal, que recebeu diversas cartas, das quais, ele decidiu publicar esta resposta de um outro leitor:

"Eu estou casado há mais de 30 anos. Durante este tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 3.000 refeições. Mas, por minha vida, com exceção de uma ou outra, eu não consigo me lembrar da maioria delas, mas de uma coisa eu sei, todas elas me nutriram e me deram a força que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado estas refeições, eu e nossos filhos estaríamos desnutridos ou mortos. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar minha alma e de minha família, estaríamos hoje em terríveis condições espirituais".

ver no link deste blog outras ilustrações.

A Igreja como Negócio.





Desde a última quarta-feira, o telejornal SBT Brasil está apresentando uma série de reportagens intitulada: “Fé sob medida”. A matéria foi aberta com a seguinte premissa (não inferida, mas afirmada pelo apresentador): “Uma das atividades mais lucrativas do país nos últimos anos é abrir uma igreja”. Com a proliferação de “ministérios” que surgem aos borbotões, este é um dos assuntos mais urgentes para se debater. Mesmo porque, do cristianismo, o segmento evangélico é o que mais dá margem para grandes “furos jornalísticos”. Se se quiser delimitar ainda mais o fenômeno a ser pesquisado, é preciso afirmar que dentre os evangélicos, o neopentecostalismo — mesmo não sendo o único, é bom que se diga — é o grande campeão e responsável pela suspeição que paira sobre o segmento (aliás, todas as igrejas mostradas até ontem, sem exceção, eram neopentecostais).




Não sou a palmatória do mundo para julgar a “boa vontade” ou a “boa intenção” com que as pessoas buscam estes grupos religiosos (quanto aos líderes acredito que a motivação não seja nada ingênua), mas diante de meu inevitável envolvimento (ora, sou cristão e pastor pentecostal), é meu direito — e dever — refletir sobre o assunto e apresentar algumas ponderações.

Generalização e influência no imaginário coletivo

Como não acredito na hipótese positivista da neutralidade ideológica (até mesmo de minha parte), e ciente da verdade que disse Millôr Fernandes ─ “A opinião pública é o que a mídia publica” ─, arrisco-me a fazer uma leitura acerca das reais intenções da série de reportagens.




Primeiramente, como parte do movimento evangélico (por sua origem histórica, gosto mais da expressão “evangelical”, mas como é muito pouco difundida, vou utilizar o título mais comum), teço algumas críticas ao nosso sistema, mas não sofro da síndrome de Elias — acreditando que sou o único que não se conforma com o quadro atual do segmento evangélico —, achando-me “guardião solitário” das verdades escriturísticas, pois sei que existem muito mais que sete mil anônimos que não se conformam com o evangelho da acomodação ou das facilidades que hoje se prega e, são estes que fazem, de fato, a obra de Deus. Acontece que as críticas que faço (é bom lembrar que “crítica” não deve ser confundida com a postura ranzinza de alguns ou com o mau costume de difamar e/ou falar mal de outros), têm a intenção de fazer-me repensar o cristianismo e descobrir meios de manter-me na direção correta. A série de reportagens também identifica as incoerências e ambigüidades dos evangélicos, mas não posso ser tão incauto e cair no simplismo de que o seu objetivo seja bom. Em outras palavras, o propósito da matéria não se confunde com o meu. Muitos caem na besteira de acreditar que o cristianismo está tão degradante que até mesmo a mídia está sendo “usada por Deus” para bradar contra ele. Na verdade, reportagens deste tipo são um verdadeiro “cavalo de Tróia” que, valendo-se da vulnerabilidade do movimento evangélico, valem-se desses desvios para impingir sobre todo líder cristão a pecha de “aproveitador” da boa fé das pessoas.




Em segundo lugar, é bom não esquecer que toda espécie de generalização é estúpida. O que dizer de pastores que se desdobram e dividem o seu tempo entre liderar uma igreja no período noturno e finais de semana, tendo que trabalhar durante o dia para sustentar sua família? Sem ganhar um único centavo dedicam suas vidas à pregação do evangelho. Mesmo sendo ministros leigos, como bons comissionados, insistem em realizar o trabalho evangelístico, proporcionando uma série de benefícios que refletem-se até mesmo na desintoxicação da sociedade. A reportagem não se propõe a mostrar exemplos de altruísmo, mas procura influenciar a opinião pública, nivelando por baixo, todos os evangélicos.




Em terceiro lugar, é bom não esquecer que eles jamais procuram um líder que saiba realmente responder pelo movimento evangélico, mas indagam pessoas que dão respostas rasas e sem nenhuma profundidade teológica. Um exemplo foi quando o repórter indagou um líder, questionando o motivo da abertura de tantas igrejas. O pastor, de maneira acrítica, respondeu: “O crescimento do bem tende a ser proporcional ao aumento do mal”. Estes são os que acreditam que existem dois deuses (um do bem e outro do mal) competindo entre si. No entanto, todos sabemos que o Diabo é um anjo caído, uma criatura de Deus, não podendo sequer pensar em competir com o Eterno. Sem falar também que a simples abertura de igrejas não significa, em última análise, melhoramento social e avanço do bem.




Em quarto e último lugar, os repórteres sempre buscam o parecer de um sociólogo, psicólogo, ou qualquer outro cético (isto não significa neutro, mas inclinado a criticar tudo o que diz respeito a religião), no intuito de execrar o cristianismo. Se acaso eles procurassem um líder cristão sério, ele concordaria que muitas manifestações religiosas nada têm de Deus; que a religião sempre foi um dos expedientes utilizado como forma de dominação (e acerca deste tipo de "religião" concordo com a definição de Marx); que a função das igrejas não é proporcionar uma vida nababesca aos seus líderes em detrimento dos fiéis que doam tudo que possuem esperando receber de Deus a mesma condição social; que as pessoas não podem ser vistas como “nichos” mercadológicos ou um mercado alternativo oportunizando a abertura de igrejas ao sabor de determinados grupos sociais simplesmente para atender a “demanda”; e finalmente, que neste caso, em particular, não se pode avaliar o todo por uma parte ou vice-versa. Porque isto é estupidez, desonestidade, absurdo e jornalismo antiético.
http://marketingparaescoladominical.blogspot.com/2009/04/igreja-como-negocio.html

domingo, 12 de abril de 2009

O Campo de Abacaxis


(Esta é uma história verídica.)
A história do campo de abacaxis aconteceu na Nova Guiné. Ela durou sete anos. É uma ilustração profunda de um princípio bíblico básico aplicado.
Ao ler este relato original, você descobrirá que ele é um exemplo clássico do tipo de lutas que cada um de nós enfrenta, até que aprenda a aplicar o princípio de renúncia aos direitos pessoais.
Minha família e eu trabalhamos com pessoas bem no meio da selva. Um dia, resolvi levar para aquela região alguns abacaxis. O povo já tinha ouvido falar de abacaxis. Alguns já os haviam provado, mas não tinham meios de consegui-los.
Busquei, então, mais de cem mudas de uma outra missão. Contratei um homem da aldeia e ele plantou todas as mudas. Eu o paguei pelo serviço prestado (com sal e diversas outras coisas de que necessitava) e durante dias ele trabalhou. Precisei ter muita paciência até que as pequenas mudas de abacaxi se tornassem arbustos grandes e produzissem as frutas. Demorou uns três anos.
Lá, no meio da selva, você às vezes tem saudade de comer frutas. Não é fácil conseguir frutas e verduras frescas. Finalmente, no terceiro ano, pudemos ver surgir abacaxis que davam "água na boca", e só estávamos esperando o Natal chegar, porque é nesta época que eles ficam maduros.
No dia de Natal, minha esposa e eu saímos ansiosos para ver se algum abacaxi já estava pronto para ser tirado do pé, mas tivemos uma surpresa desagradável após a outra. Não conseguimos colher nem um só abacaxi. Os nativos haviam roubado todos! Eles os roubavam antes de ficarem maduros. É costume de eles roubar as frutas antes que amadureçam e assim o dono não as possa colher.
E aqui estou eu, um missionário, ficando com raiva dessas pessoas. Missionários não devem ficar com raiva, vocês todos sabem disso, mas eu fiquei e disse a eles: -Rapazes, eu esperei três anos por esses abacaxis. Não consegui colher um único deles. Agora outros estão amadurecendo e, se desaparecer mais um só destes abacaxis, fecharei a minha clínica.
Minha esposa dirigia a clínica. Ela dava gratuitamente todos os remédios àquela gente. Eles não pagavam nada! Nós estávamos nos desgastando tentando ajudá-los, cuidando de seus doentes e salvando as vidas de suas crianças. Os abacaxis ficaram maduros e, um por um, foram todos roubados! Então achei que deveria me defender deles.
Eu simplesmente não podia deixar que fizessem comigo o que queriam... Mas a verdadeira razão não era essa. Eu era uma pessoa muito egoísta que queria comer abacaxis. Fechei a clínica. As crianças começaram a adoecer porque a vida era bastante difícil naquela região
Vinham até nós pessoas com gripe, tossindo, pedindo remédio e nós dizíamos: - Não! “Lembrem-se que vocês roubaram nossos abacaxis”.
- Não fui eu! - eles respondiam - foram os outros que fizeram isso. E continuavam tossindo e pedindo.
Não conseguimos manter mais a nossa posição; reabrimos a clínica. Abrimos a clínica e eles continuaram roubando nossos abacaxis. Fiquei novamente louco raiva e resolvi fechar o armazém. No armazém eles compravam fósforos, sal, anzóis, etc. Antes eles não tinham essas coisas, por isso não iriam morrer sem elas, pensei.
Comuniquei minha decisão: - Vou fechar o armazém, vocês roubaram mais abacaxis.
Fechamos o armazém e eles começaram a resmungar:
- Vamos nos mudar daqui porque não temos mais sal. Se não há mais armazém, não há vantagem para ficarmos aqui com esse homem. Podemos voltar para nossas casas na selva - e se mudaram para a selva.
E ali estava eu, sentado, comendo abacaxis, mas sem pessoas na aldeia, sem ministério, sem condições de aprender a língua para traduzir a Bíblia para eles.
Falei com minha esposa: - Podemos comer abacaxis nos Estados Unidos, se é só o que temos para fazer aqui.
Um dos nativos passou por ali, e eu lhe pedi para avisar que, na segunda-feira, abriria novamente o armazém. Pensei e pensei em como resolver o caso dos abacaxis...
- Meu Deus! Deve haver um jeito. O que posso fazer?
Chegou o tempo de minha licença e eu aproveitei para ir a um Curso Intensivo para Jovens. Lá ouvi que deveríamos entregar tudo a Deus.
A Bíblia diz que, se você der você terá; se quiser guardar para si, perderá tudo.
- Dê todas as suas coisas a Deus e Ele zelará para que você tenha o suficiente. Este é um princípio básico. Pensei o seguinte: amigo, você não tem nada a perder. Vou entregar o caso dos abacaxis a Deus...
Eu sabia que não seria fácil fazer esse sacrifício! Sacrificar significa entregar gratuitamente algo de que você gosta muito, mas eu decidi dar a plantação de abacaxis a Deus e ver o que Ele faria. Assim, saí para plantação, à noite, e orei
- Pai, o Senhor está vendo estes pés de abacaxis? Eu lutei muito para colher alguns. Discuti com os nativos, exigi meus direitos. Fiz tudo errado, estou compreendendo agora. Reconheço o meu erro, e quero entregar tudo ao Senhor. De agora em diante, se o Senhor quiser me deixar comer algum abacaxi, eu aceito; caso contrário, tudo bem, não tem problemaAssim, eu dei os abacaxis a Deus e os nativos continuaram roubando as frutas como de costume. Pensei com meus botões: - Deus não pôde controlá-los.
Então, um dia, eles vieram falar comigo: - Tu-uan (que significa estrangeiro) o senhor se tornou cristão, não é verdade?
Eu estava pronto para dizer: - Escute aqui, eu sou cristão há vinte anos! - mas, em vez disso, eu perguntei: - Por que vocês estão perguntando isso?
- Porque o senhor não fica mais com raiva quando roubamos seus abacaxis, eles responderam.
Isso me abriu os olhos. Eu finalmente estava vivendo o que estivera pregando a eles. Eu lhes tinha dito que amassem uns aos outros, que fossem gentis, mas sempre exigia os meus direitos e eles sabiam disso
Depois de algum tempo alguém perguntou: Por que o senhor não fica mais com raiva?
- “Eu passei a plantação adiante”, respondi, ela não pertence mais a mim, por isso vocês não estão mais roubando os meus abacaxis e eu não tenho motivos para ficar com raiva.
Um deles, arriscando, perguntou: - “Para quem o senhor deu a plantação?”Então eu disse: - “Dei a plantação para Deus”.
- Para Deus? - exclamaram todos. Ele não tem abacaxis onde mora!?
- Eu não sei se ele tem ou não abacaxis onde mora, respondi. Eu simplesmente lhe dei os meus abacaxis.
Eles voltaram para a aldeia e disseram para todos: - Vocês sabem de quem estamos roubando os abacaxis? Tu-uam os deu a Deus .
Começaram a pensar sobre o assunto e combinaram entre eles: - Se os abacaxis são de Deus, agora não devemos mais roubá-los.
Eles tinham medo de Deus e os abacaxis novamente começaram a amadurecer.
Os nativos vieram para me avisar: - Tu-uan, seus abacaxis estão maduros.
- Não são meus, eles pertencem a Deus - respondi.
- É melhor o senhor comer, pois senão eles vão apodrecer.
Então colhi alguns, e deixei também uns para os nativos. Quando me sentei à mesa com minha família para comê-los, eu orei: - Senhor, estamos comendo Seus abacaxis, muito obrigado por me dar alguns. Durante todos os anos em que estive com os nativos, eles estiveram me observando e prestando atenção às minhas palavras.
Eles viam que as duas coisas não combinavam. E, quando eu comecei a mudar, eles também mudaram. Em pouco tempo, muitos se tornaram cristãos.
O princípio da entrega a Deus estava funcionando realmente. Eu quase não acreditei...
“E mais tarde, passei a entregar outras coisas para Deus”.
O Senhor te abençoe e te guarde!
O Senhor te mostre a sua face e conceda-te sua graça!
O Senhor volva o seu rosto para ti e te dê a paz!
(Números 6,24-26)

O Concerto do grande Mestre...




Desejando encorajar o progresso de seu jovem filho ao piano, uma mãe levou seu pequeno filho a um concerto de Paderewski.
Depois de sentarem, a mãe viu uma amiga na platéia e foi até ela para saudá-la.
Tendo a oportunidade para explorar as maravilhas do teatro, o pequeno menino se levantou e eventualmente suas explorações o levaram a uma porta onde estava escrito
" PROÍBIDA A ENTRADA ".

Quando as luzes abaixaram e o concerto estava prestes a começar, a mãe retornou ao seu lugar e descobriu que seu filho não estava lá.
De repente,
as cortinas se abriram e as luzes caíram sobre um impressionante piano Steinway no cento do palco.
Horrorizada, a mãe viu seu filho sentado ao teclado, inocentemente catando as notas de " Cai, cai, balão ".
aquele momento, o grande mestre de piano fez sua entrada, rapidamente foi ao piano, e sussurrou no ouvido do menino:
- " Não pare, continue tocando
Então, debruçando, Paderewski estendeu sua mão esquerda e começou a preencher a parte do baixo.
Logo, colocou sua mão direita ao redor do menino e acrescentou um belo acompanhamento de melodia. Juntos, o velho mestre e o jovem noviço transformaram uma situação embaraçosa em uma experiência maravilhosamente criativa.
O público ficou perplexo . . .
É assim que as coisas são com Deus.
O que podemos conseguir por conta própria mal vale mencionar.
Fazemos o melhor possível, mas os resultados não são exatamente como uma música graciosamente fluida. Mas, com as mãos do Mestre, as obras de nossas vidas verdadeiramente podem ser lindas.
Na próxima vez que você se determinar a realizar grandes feitos, ouça atentamente.
Você pode ouvir a voz do Mestre, sussurrando em seu ouvido :
- " Não pare, continue tocando ".
Sinta seus braços amorosos ao seu redor.
Saiba que suas fortes mãos estão tocando o concerto de sua vida.
Lembre-se, Deus não chama aqueles que são equipados.
Ele equipa aqueles que são chamados. E Ele sempre estará lá para amar e guiar você a grandes coisas

sábado, 4 de abril de 2009

Ele foi ferido.


Um homem andava tão profundamente perturbado com os seus pecados que, certa noite, teve um sonho em que via Jesus sendo brutalmente chicoteado por um soldado.

A cada golpe cruel que atingia as costas de Cristo, ele podia ver com muita nitidez as novas e terríveis marcas que se somavam às anteriores.

Não podendo mais suportar a cena, agarrou o soldado por trás, tentando impedir que ele baixasse o braço para aplicar o próximo acoite.

Neste momento o soldado virou-se para e, para seu espanto, o rosto que ele viu era o seu próprio rosto.

Ele foi ferido pelas nossas transgressões
e moído pelas nossas iniqüidades;
o castigo que nos traz a paz
estava sobre Ele,
e pelas Suas pisaduras fomos sarados.
Isaías 53.5


ver link Ilustrações neste blog.

sexta-feira, 27 de março de 2009

O passarinho e a oração.



“... E três vezes no dia se punha de joelhos e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.” Daniel 6 : 10

Você já viu um passarinho dormindo em um galho ou em um fio, sem cair? Como é que ele consegue isso? Se tentássemos dormir assim, iríamos cair e quebrar o pescoço. O segredo está nos tendões das pernas do passarinho. Eles são construídos de forma que, quando o joelho está dobrado, o pezinho segura firmemente qualquer coisa. Os pés não soltarão o galho até que ele desdobre o joelho para voar. O joelho dobrado é o que dá ao passarinho a força para segurar qualquer coisa.
Que desenho incrível que o criador fez para segurar o passarinho. Mas, não é tão diferente em nós. Quando nosso “galho” na vida fica precário, quando tudo está ameaçado de cair, a maior segurança, a maior estabilidade, nos vem dos joelhos dobrados, em oração. Se você algumas vezes, se vê num emaranhado de problemas que o fazem perder a fé e desanimar, não caminhe mais sozinho. O criador quer fortalecê-lo e caminhar com você por toda a sua vida. Ele renova as suas forças e a sua fé. Se ele cuida de um passarinho, imagine o que não fará por você, seu filho amado.

Ev Ricardo Duarte dos Santos
http://evricardoduartedossantos.blogspot.com/

sexta-feira, 20 de março de 2009

sábado, 28 de fevereiro de 2009

O que é anátema ou Herem ?

Aos meus irmãos da EBD da Congregação Monte horebe, quero enviar este link que contém as devidas explicações.Por sinal este é um ótimo blog para os educadores e alunos da EBD.
http://ensinodominical.com.br/2009/02/05/a-maldicao-do-pecado-osiel-varela/
A paz do Senhor Jesus Cristo.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Os dinossauros existiram?

Dinossauros: quem explica?
Se esqueletos de dinossauros são exibidos em museus de Ciências Naturais, inclusive do Brasil, e se até os estúdios Disney produziram campeões de bilheteria em torno desses monstros que inspiram fascínio e terror, por que será que a Bíblia, que se reporta ao mundo antigo, não faz menção aos répteis gigantes que, segundo os cientistas, um dia dominaram a Terra? A resposta passará mais uma vez pela discussão entre os evolucionistas seguidores de Darwin e os criacionistas que buscam as respostas na Palavra de Deus. Mas será que existe algum ponto de contato entre ciência e fé no entendimento destes fenômenos considerados pré-históricos?
Para a Paleontologia, os dinossauros foram os “reis” da Era Mesozóica, que durou de 248 milhões a 65 milhões de anos atrás. Mas que contraste entre a afirmação de astrônomos e geólogos de que a Terra foi formada há 4 bilhões de anos e a teoria da Criação mais ortodoxa, que acredita que a vida terrestre surgiu há apenas 6 mil anos!
Muitos intérpretes da Bíblia não acreditam ser possível manter-se fiel às Escrituras e, ao mesmo tempo, crer no mundo pré-histórico; mas para o pastor e lingüista Luiz Sayão, a questão da Criação depende da posição do estudioso. “Os fundamentalistas defendem que a Terra é muito recente, porém o texto bíblico de Gênesis não exige uma leitura literal. A Terra pode ser bem mais antiga, visto que o relato de Gênesis é feito a partir de uma estrutura literária e não de uma cronologia literalista”, ele diz.
Para o pastor Russel Shedd, PhD em Teologia, embora não existam referências específicas na Bíblia sobre o mundo pré-histórico, as evidências do universo ser muito antigo, assim como a Terra, podem indicar a ocorrência de várias catástrofes pré-históricas não mencionadas no texto sagrado: “Eu favoreço a idéia de que, depois de Deus criar o mundo, houve a queda de Satanás e seus anjos que hoje são os demônios. Se a ciência tem razão ao afirmar que o mundo tem 4 bilhões de anos, o que aconteceu antes da catástrofe que tornou a terra “sem forma e vazia” se encaixa naquela antiguidade de bilhões de anos. Neste caso, poderia haver, sim, uma criação pré-histórica destruída pela rebelião de Satanás. É preciso notar que Isaías 45.18 afirma que Deus não criou a terra para ser um caos e vazia, como Gênesis 1.2 diz que ela era ou se tornou.”
LAGARTOS TERRÍVEIS
Uma das razões por que a Bíblia não menciona a palavra “dinossauro”, é porque este nome só foi adotado pela ciência no século 19, através do britânico Richard Owen, significando (em grego) “lagarto terrível”. Mas a literatura antiga fala com freqüência dos dragões, cuja descrição se assemelha muito ao lagarto que os cientistas chamam de Tiranossauro. Para Luiz Sayão, o caso dos grandes animais bíblicos merece atenção. “O Antigo Testamento fala de animais gigantescos que até hoje não foram identificados, como o Beemote, o Leviatã e Raabe, além dos monstros marinhos do Salmo 148. Para estudiosos liberais, tratam-se de mitos, enquanto para os conservadores são o hipopótamo, o crocodilo e a baleia, descritos poeticamente. No entanto, a terceira interpretação sugere que sejam animais enormes desconhecidos, talvez os dinossauros. A existência dos dinossauros no passado não desacredita a Bíblia”, ele garante.
Russel Shedd é mais reticente: “Não creio que poderemos encontrar qualquer referência aos dinossauros na Bíblia. O leviatã (de Jó 41.1 e do Salmo 104.26, na versão corrigida) parece ser um monstro marinho, o que não se encaixa no perfil dos dinossauros, enquanto o Beemote (de Jó 40. 15), parece ser mesmo o hipopótamo”. Shedd, porém, não descarta a existência dos lagartos terríveis que teriam dominado a Terra por 140 milhões de anos e desaparecido misteriosamente: “Para os que crêem no relato bíblico, temos duas possibilidades: os dinossauros terem existido antes da ‘recriação’ (Gênesis 1.2 e seguintes), ou então entre esta ‘recriação’ e o dilúvio. Um bom grupo de criacionistas defende esta última hipótese, acreditando que os dinossauros chegaram a conviver com os seres humanos.”
JURASSIC PARK
Luiz Sayão confirma que os criacionistas que admitem a existência dos dinossauros afirmam que os homens conviveram com eles. E insiste na teoria de que os monstros da Bíblia podem ter sido, sim, os inspiradores do “Jurassic Park” de Hollywood, filme que envolve os dinossauros com os humanos, numa demonstração de que este vínculo está no imaginário popular. “As feras mencionadas na Bíblia eram muito fortes e amedrontavam a todos. Ora, diversos animais na história da humanidade já foram extintos, e não apenas os dinossauros”.
De acordo com Sayão, não há razão para se criar um conflito entre ciência e fé: “O único problema sério a ser discutido é a datação, pois a maioria dos cientistas entende que os dinossauros viveram há milhões de anos. Eu fico com a hipótese criacionista e chamo a atenção para o mito quase universal do dragão que, em muitas culturas, é retratado enfrentando o homem. É impossível que tantos povos no mundo pensem num lagarto aterrorizador que nunca tenha existido. Ainda que haja imaginação dos povos, algum elemento motivador deve ter havido. Fora isso, temos hoje algumas espécies de aves muito parecidas com o Velociraptor e também o dragão de Komodo, que são verdadeiros dinossauros vivos”, Sayão conclui.
EVOLUÇÃO OU IMAGINAÇÃO?
Para o pesquisador norte-americano Kenneth Ham, autor dos livros Dinossauros e a Bíblia e Um Novo Olhar Sobre os Dinossauros, o fato de a ciência afirmar que os répteis gigantes eram vegetarianos os encaixa perfeitamente na criação original do Éden, “onde não havia comedores de carne”. Ham defende que os dinossauros fizeram parte dos animais criados por Deus no sexto dia e lembra que naquele tempo não havia morte, pois “era um mundo sem danos, com Adão, Eva e os animais, incluindo os dinossauros, vivendo em perfeita harmonia, comendo apenas folhas”. Para o autor criacionista, a queda do Homem, e não a de Satanás, foi a responsável pela quebra da harmonia, transformando os dinossauros em animais ferozes e hostis à humanidade. “Um mundo que um dia foi maravilhoso passou a sofrer com a maldição imposta pelo Criador”, ele recorda.
Ao contrário da ciência – que atribui a extinção dos dinossauros à queda de um imenso asteróide na Terra que destruiu toda a vegetação do planeta, fazendo com que muitas espécies morressem de fome –, Kenneth Ham acredita que os dinossauros foram morrendo junto com os homens, em conseqüência do pecado. O escritor descarta também a hipótese de os dinossauros terem desaparecido nas águas do dilúvio por serem muito grandes para caberem na Arca. Para ele, já não havia muitos tipos de dinossauros na época de Noé, “mas é provável que Deus tenha enviado alguns dinossauros jovens para embarcarem”, daí a provável menção a eles na Bíblia como animais temíveis de civilizações após o dilúvio. Ainda hoje, ele lembra, há espécimes com traços pré-históricos, “como o monstro do Lago Ness, na Escócia, que tem o pescoço e a cabeça de um Elasmossauro, e o (já citado) dragão de Komodo das florestas da Indonésia”.
Ham acredita que o fato de a maioria dos animais ter sido coberta por toneladas de lama durante o dilúvio pode explicar a preservação de alguns deles como fósseis. “É um indício de que os fósseis de dinossauros encontrados pela ciência foram formados há cerca de 4.500 anos e não milhões de anos atrás”. Sempre questionando os adeptos de Darwin, Ham contesta a afirmação de que os dinossauros evoluíram dos anfíbios, lembrando que nunca foi encontrado um fóssil sequer de animais em fase de transformação. “Os evolucionistas sustentam que anfíbios evoluíram durante milhões de anos até se tornarem dinossauros. Mas onde estão os fósseis que seriam parte dinossauro e parte alguma outra coisa? Isto não existe em lugar algum. Nos museus, o que se encontra são fósseis 100% dinossauros”, ele afirma.
Russel Shedd corrobora, estranhando que os darwinistas não tenham explicação para a falta de elementos vivos em estados intermediários. “Como explicar um olho se desenvolvendo paulatinamente durante milhões de anos, quando não tinha utilidade alguma, até ele poder funcionar como olho? Ou como explicar o aparecimento de pássaros voando que evoluíram de peixes? Isto requer muita fé”, ironiza.
Quanto à datação dos evolucionistas, Kenneth Ham é cético, lembrando que os paleontólogos descobriram dinossauros mortos, “e seus ossos não têm selos informando suas idades”. Para ele, não há provas de que o mundo e os fósseis têm milhões de anos de idade.
“Os ossos são achados aqui e ali, e os evolucionistas tratam de encaixar a história no ponto de vista deles. Mas se a Bíblia está correta – e ela está –, os dinossauros estão incluídos no relato da Criação no livro de Gênesis e devem ter vivido neste tempo coberto pelo texto bíblico”, sustenta o especialista norte-americano.




O RELATO BÍBLICO
Alguns erros de tradução da lingua original em que foi escrita alguns dos livros da Bíblia aqui em questão é o que nos permite traçar algumas hipóteses e outras evidências sobre o aparecimento de Dinossauros na Bíblia.A primeira referência que a Bíblia nos mostra em Gênesis 1:21:"E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom"A palavra "baleia" em hebraico é tanniyn (ou tan-neen) que significa monstro gigante terrestre ou marinho; serpente marinha, repugnante animal terrestre e baleia é apresentado em outras 20 passagens na Bíblia Grego-Hebraica.
Outras referências aparecem nos livros e versiculos:Isaías 34:13: "E nos seus palácios crescerão espinhos, urtigas e cardos nas suas fortalezas; e será uma habitação de chacais, e sítio para avestruzes"Miquéias 1:8: "Por isso lamentarei, e gemerei, andarei despojado e nu; farei lamentação como de chacais, e pranto como de avestruzes"Malaquias 1:3: "E odiei a Esaú; e fiz dos seus montes uma desolação, e dei a sua herança aos chacais do deserto"Nos textos bíblicos acima encontramos a palavra em comum "chacais" que em hebraico significam "dragões" e tem origem na palavra Tannah (ou tan-naw).LEVIATÃ
O mais famoso talvez porque seu nome já participou de vários filmes do hebraico Livyathan (Ou Liv-yaw-thawn) que significa animal primitivo, que anda como serpente, as vezes relacionado à um crocodilo. Várias passagens são encontradas na Biblia sobre esse ser:Jó 41:1: "PODERÁS tirar com anzol o leviatã, ou ligarás a sua língua com uma corda?"Salmos 104:25-26: "Assim é este mar grande e muito espaçoso, onde há seres sem número, animais pequenos e grandes. Ali andam os navios; e o leviatã que formaste para nele folgar"Isaías 27:1: "NAQUELE dia o SENHOR castigará com a sua dura espada, grande e forte, o leviatã, serpente veloz, e o leviatã, a serpente tortuosa, e matará o dragão, que está no mar"Salmos 74:14: "Fizeste em pedaços as cabeças do leviatã, e o deste por mantimento aos habitantes do deserto"
Como dito acima, algumas bíblias trazem no seu rodapé que o Leviatã trata-se de apenas um crocodilo comum, como os que existem hoje em nosso tempo, contudo isso é contraditório a prórpia descrição das passagens bíblicas que compara ele a um navio, Jó 41:9 traz "Eis que é vã a esperança de apanhá-lo; pois não será o homem derrubado só ao vê-lo?" o que retrata a dificuldade e o grandioso temor da espécie humana frente a esse ser vivente. Alguns céticos afirmam que isso deve ser mais uma parábola de caráter meramente figurativo dentre as várias que o próprio Jesus contou quando esteve aqui, ainda sim, peço ao caro leitor que analise friamente os detalhes descritivos deste espécime relatado completamente bem por Jó no capítulo 41 versículos 1 a 34 e por outros já ditos acima, eles os fazem de uma forma tão normal que nos leva a crer que viveram no mesmo período de tempo desses animais.
BEHEMOTH
Do hebraico Be-hay-mohth significa raposa marinha; um quadrúpede de grande porte, uma besta assustadora encontrado também no livro de Jó 40:15-24:"Contemplas agora o beemote, que eu fiz contigo, que come a erva como o boi.Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder nos músculos do seu ventre.Quando quer, move a sua cauda como cedro; os nervos das suas coxas estão entretecidos.Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro.Ele é obra-prima dos caminhos de Deus; o que o fez o proveu da sua espada.Em verdade os montes lhe produzem pastos, onde todos os animais do campo folgam.Deita-se debaixo das árvores sombrias, no esconderijo das canas e da lama.As árvores sombrias o cobrem, com sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam.Eis que um rio transborda, e ele não se apressa, confiando ainda que o Jordão se levante até à sua boca.Podê-lo-iam porventura caçar à vista de seus olhos, ou com laços lhe furar o nariz?"Esta passagem nos mostra que muito provavelmente o autor desse livro viu de perto esse animal para podê-lo descrever com tantas virtudes. Em agumas Bíblias esse animal é chamado de Hipopótamo em outras de Elefante, contudo, a descrição não bate com nenhum dos dois animais o que nos leva a crer que muito provavelmente, estudiosos acreditam ser o dinossauro conhecido como Braquiossauro pelas características, pois este animal como era herbívoro poderia conviver normalmente com seres humanos, pois não disputariam por alimento.

Acima, imagem do Braqueossauro, possível Behemote descrito na Escritura Sagrada.

CONCLUSÕES
Os dinossauros de fato existiram, isso a ciência comprova e a Bíblia leva a entender o mesmo.Nós como cristão devemos entender que o termo "dinossauro" só foi criado a apenas 166 anos, enquanto o livro de Jó foi escrito antes mesmo do próprio Gênesis de Moisés.A verdade está disponível a todos, basta que nós a busquemos com olhos de conhecê-la verdadeira e completamente independente se ela vá contra algumas tradições culturais.Um conselho: Na de busca pela sabedoria, façamos como Salomão, reconhecendo:"Porque o SENHOR dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e o entendimento.Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade"(Prov. 2:6-7)
Autor desconhecido (retirado da internet)

sábado, 10 de janeiro de 2009

EBD lição 2 1º Trimestre

Esboço da Lição 2
Introdução
Josué foi um líder trabalhado ao longo dos anos.
· Era um escravo que sonhava com a liberdade
· Era alguém que adquiriu qualidades através das adversidades
· Era alguém que aprendeu a importância da obediência, serviu ao Egito, a Moisés, e finalmente a Deus.
· Um bom líder precisa também aprender a servir.
I A ordem divina para a conquista da terra
Deus não se prende a uma única pessoa, a um único líder, a fim de cumprir seus propósitos, ele sempre levanta outros servos para dar prosseguimento aos seus projetos. Primeiro Moisés, depois Josué, um dia pode ser você ou eu.
· Conhecendo a natureza humana,com sua dúvidas e temores, Deus diz a Josué para não ter medo, porque estaria com ele em todo o tempo, assim como esteve com Moisés. (JS 1:5)
· O Jordão estava transbordando nesta época, mas Josué, crendo no Deus que operara milagres desde a saída do Egito, enfrentou o desafio com fé e coragem.
· Deus delimitou a terra prometida, mas ela não foi plenamente conquistada, por causa da desobediência e infidelidade de Israel.(JS 1:4 ;JS 13:1)
· As promessas de Deus se cumprirão apesar da incredulidade dos homens, aqueles que crêem as desfrutarão, e os incrédulos ficarão excluídos das mesmas. (JS 5:6)
· Deus revelou a Josué o segredo da conquista:
ü Ele estaria com Josué da mesma forma que esteve com Moisés (JS 1:5)
ü As ordens de Deus entregues a Moisés teriam que ser cumpridas fielmente (JS 1:7)
ü Para que não se afastasse do plano divino, deveria meditar no livro da lei dia e noite (JS 1:8)
ü Deveria se lembrar sempre de quem o enviou para esta obra: ”Não to mandei eu?” (JS 1:9)
II A preparação do povo para atravessar o Jordão
Chegou a hora de organizar, planejar e executar o plano.
· Além dos preparativos materiais era preciso encorajar o povo. A tarefa deveria ser realizada por todas as tribos como um só exército.
· Todo líder precisa do apoio dos seus liderados. O povo afirmou que confiaria em Josué, desde que Deus estivesse com ele assim como esteve com Moisés. (JS 1:17)
· A jornada de conquistas seria longa e haveria batalhas, por isso eles deveriam providenciar e estocar alimento. (JS 1:11)
· Josué reuniu os homens de guerra para enfrentar os adversários.A igreja precisa de líderes espirituais e capacitados.
III Os espias são enviados a Jericó
É necessário conhecer o inimigo.
Jericó:Era uma cidade-fortaleza com área de cerca de 32 Km2, seus muros mediam cerca de nove metros de altura e seis de espessura, Jericó era considerada invencível,protegida pelos deuses cananeus.A captura de Jericó era a demonstração de que o Deus de Israel era superior aos deuses dos cananeus.
· Josué precisava saber com quem estava lidando, para melhor planejar suas ações. Ele envia então dois espias a Jericó.
· A Ação e controle de Deus são claros ao guiar os espias à casa de Raabe que abandona seus deuses e busca salvação no Deus de Israel, ela lhes fornece um relatório completo da visão e dos temores do seu povo.
· Os espias trazem a notícia a Josué e este reconhece que o Senhor já lhes concedera a certeza da vitória.
· O acordo com Raabe foi confirmado por Deus, a casa dela não caiu junto com o restante do muro, como aliada de Israel a vitória também a beneficiou.
Conclusão
Fidelidade a Deus, coragem, prudência e moderação são características de um bom líder.

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O Tabernáculo, Deus presente no meio do seu povo.


Amor sem limites
A Bíblia nos conta uma história verídica em Lc 5:12, que demonstra o flagelo terrível que era a lepra nos tempos bíblicos.
Era incurável (era pra sempre)
Isolava o doente da vida familiar, social e religiosa
· Obrigava o doente a viver fora do arraial
· O doente era obrigado a gritar: imundo, todas as vezes que tivesse que entrar nas proximidades da cidade.
Mas ao mesmo tempo, ao relatar esta história, ela revela as três facetas do caráter de Jesus Cristo descobertas pelo leproso.
Jesus ouve até mesmo aquele que ninguém quer ouvir
· Os israelitas só o ouviam até ele pronunciar a palavra “imundo” depois se afastavam por medo da contaminação. A ciência descobriu que o bacilo da hanseníase é transmitido pelo ar,em conversas,tosse,espirros.Se hoje ela é temida,no passado ainda mais.
· Ninguém o ouvia sobre a sua solidão,dor,medo,desespero.
· Mas agora ele grita:”Senhor, se quiseres...”, e o mestre pára e escuta o seu pedido com atenção, como se não existisse ninguém mais no mundo a sua volta.
Jesus toca até mesmo aquele que ninguém quer tocar
· A aparência de um leproso é repugnante, o rosto fica desfigurado,por perder membros do corpo, a falta de tratamento, a dificuldade de higienização.
· Aquele homem sentia-se um lixo humano, e como tal, deveria ficar fora do arraial, a lixeira daquela época.
· Mas Cristo toma a iniciativa, estende a mão e o toca.Há muito tempo ele não apertava uma mão, abraçava, ou chorava num ombro amigo.
Jesus ama até mesmo aquele que ninguém quer amar
· Em Marcos 1:41 o texto diz:” movido de grande compaixão”
· Parecia que ninguém se importava, estava com aquele homem, estava abandonado,desprezado por todos, era como se já estivesse morto.
· Na idade média quando a lepra era diagnosticada em alguém, antes do leproso ser segregado, era realizada uma cerimônia fúnebre, como se morto ele já fosse,e então,este era levado aos leprosários.
· Jesus não foi indiferente àquela situação. O leproso não se sentia amado por ninguém, ele mesmo já não sentia amor-próprio, mas como é maravilhoso saber que Jesus ama até aquele que ninguém quer amar.
· Ele diz: “Quero , sê limpo.” -ele cura – e diz: vá ao sacerdote.
Todo aquele que vem a Cristo é ouvido por ele, tocado por ele, e amado por ele. E depois deste encontro a pessoa nunca mais será a mesma.

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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

A Glória de Deus
Texto: II Crônicas 7:1
I. A Bíblia revela que a glória de Deus é manifesta através da criação. Salmo 19:1

II. Os profetas do antigo testamento contemplaram em visões espirituais a glória de Deus:
· Isaías- Is 6:1- viu Deus em seu trono/pensou que morreria
· Ezequiel- Ez 1:28 – viu um homem no trono / caiu no chão

III. Moisés e Israel viram a glória chamada Shekinah, que significa habitação, presença visível de Deus.
· Quando saíram do Egito o Senhor ia adiante deles na coluna de nuvem e na coluna de fogo.Ex 13:21
· Quando estavam encurralados diante do mar vermelho a nuvem passou para trás deles e havia claridade para Israel e trevas para os egípcios.Ex 14:19,20
· Quando acamparam junto ao monte Sinai a glória do Senhor desceu sobre o monte. Ex 19:16-20
· Após o pecado com o bezerro de ouro, Moisés sobe ao Sinai e lá suplica pelo povo, pede a Deus que vá com eles e pede que lhe mostre a sua glória. Ex 33:18-23
· Quando desce do Sinai, com as 2ªs tábuas da lei,depois que o Senhor falara com ele, seu rosto está resplandecente .Ex34:29
· A nuvem estava sobre o tabernáculo e a glória o enchia.Ex 40:34-38
IV. Nos tempos de Salomão a glória encheu o templo
II cr7:1,



V. O profeta Ezequiel teve visões acerca do afastamento e da restauração da glória de Deus. Quando Israel estava no exílio por causa de seus pecados.
· Ez 10:24 ela não está dentro, mas na entrada do templo
· Ez 10:18 ela retirou-se do templo para os querubins
· Ez 10:19 ela foi para perto da porta oriental
· Ez 11:23 ela sai do meio da cidade para um monte
· Ez 43:1 após a restauração do povo de Deus (Ez 37) a glória volta para o templo.

VI. Em nossos dias somos o templo do Espírito Santo, Deus habita em nós. (Shekinah)

VII. Quando a glória de Deus se afasta o homem se torna um perdedor.

· http://www.bibliaonline.com.br/acf/1sm/4 É como a história de derrota nos dias do sacerdote Eli em I Samuel 4 (ver este link)
·
VIII. Mas ainda há esperança de restauração, a glória ainda pode voltar ao templo.

· Assim diz o Senhor:” Se o meu povo se humilhar...” II Cro 7:14